
Nas ruas desfilam assim
Iras, Contidas
Glorias, Suspensas…
As sombras de ninguém
Se uma grita o silêncio a vence.
A prisão inconsciente na quietude permanece
Sou escravo numa servidão livre,
mendigo opulento…
Quero o que não desejo, só querendo o que o mundo quer?
O mundo é hoje a Democracia
A vida é tirania.
E brado agora bem alto
Estremeçam ora oh sombras
Pois o sangue que em vós dorme.
Foi vida
E essa fúria adormecida erga-se agora
Pois o mundo gira
O homem definha
E o povo é sombra