sexta-feira, setembro 29, 2006

O Povo das Sombras

Nesta minha primeira postagem, porque tenho uma superstição simbólica, quero colocar aqui um poema de minha autoria que tem para mim um sentido latente que me transmite força, "O Povo das Sombras "



Nas ruas desfilam assim
Iras, Contidas
Glorias, Suspensas…
As sombras de ninguém

Se uma grita o silêncio a vence.
A prisão inconsciente na quietude permanece

Sou escravo numa servidão livre,
mendigo opulento…
Quero o que não desejo, só querendo o que o mundo quer?
O mundo é hoje  a Democracia

A vida é tirania.

E brado agora bem alto
Estremeçam ora oh sombras
Pois o sangue que em vós dorme.
Foi vida

E essa fúria adormecida erga-se agora
Pois o mundo gira
O homem definha
E o povo é sombra