sexta-feira, outubro 26, 2007



E parou…
Num sopro gelado
toda a luz se apagou
todo o calor cessou.

A boca aberta tentada a gritar,
fez soar o silêncio do momento
soltando um som gutural
chorado…
cantado...

A cara pálida,
fria,
cortada por lágrimas ferventes
é derradeiro sopro de um fogo extinto.
Sonho perdido numa noite errante.

O brilho dos olhos fugiu apavorado
p’la negrura que invadia o ser,
qual sombra que cresce no final do dia.

Volta o Inverno ao débil coração!


sábado, outubro 20, 2007

Ri, chorei, senti
Aquilo que nunca tive
Nem de tal me deixava chegar
Gelo ardente no frio verão

Como é bom sentir
Viver e amar
Entre a luz e o mar
Como é bom sentir
Sorrir e cantar
Entre o sonho e o acordar

Em meus olhos sinto
Beijos brilhastes
Que desprezo ao acordar
Com a falta de te abraçar

Ai como é bom sentir
Viver e voar
Entre a luz e o mar
Como é bom sofrer e chorar
Quando a dor é saudade de te amar