Encerro os olhos…
E elevo-me no caos de um céu,
repleto de sombras relampejantes
Sobe um silencio monocromático
cheiro o verde da brisa
Que enrola as sombras de luz pálida
Projectando os espíritos das coisas
Sinto o cair do tempo
Que cala o som de um segundo
E abandono-me nos dedos mudos da vida