quarta-feira, outubro 04, 2006

Experiência Cubista

Tenho um olhar ruidoso sobre o sabor amargo de mim,
e trespasso o espaço agitado de quem fui.

Agora ao olhar-me,
escadaria que sobe e curva para fora de quem sou.
Vejo o odor de um bosque,
respiro o rio, que chove neste plano curvo,
e abro a janela por baixo de mim,
livro cujas frases, agrilhoam,
teia sombria de fúria
que me incitam a beber
mundos e medos de mim.

1 comentário:

Sara M. disse...

gostei mto deste. só nao gosto mto do "agrilhoam" a palavra nao me soa bem lol (implicámos uma c a outra - eu e a palavra).

mas gostei mto do poema!!

:)