Tenho um olhar ruidoso sobre o sabor amargo de mim,
e trespasso o espaço agitado de quem fui.
Agora ao olhar-me,
escadaria que sobe e curva para fora de quem sou.
Vejo o odor de um bosque,
respiro o rio, que chove neste plano curvo,
e abro a janela por baixo de mim,
livro cujas frases, agrilhoam,
teia sombria de fúria
que me incitam a beber
mundos e medos de mim.
1 comentário:
gostei mto deste. só nao gosto mto do "agrilhoam" a palavra nao me soa bem lol (implicámos uma c a outra - eu e a palavra).
mas gostei mto do poema!!
:)
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