sexta-feira, outubro 26, 2007



E parou…
Num sopro gelado
toda a luz se apagou
todo o calor cessou.

A boca aberta tentada a gritar,
fez soar o silêncio do momento
soltando um som gutural
chorado…
cantado...

A cara pálida,
fria,
cortada por lágrimas ferventes
é derradeiro sopro de um fogo extinto.
Sonho perdido numa noite errante.

O brilho dos olhos fugiu apavorado
p’la negrura que invadia o ser,
qual sombra que cresce no final do dia.

Volta o Inverno ao débil coração!


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