Entrei num covil de sedentos vampiros
Bestas medonhas com alma de anjo
dos seus olhos,
emanava uma essência de luxuria envenenada
Simplesmente deprimente.
Vê-los deambular naquele buraco.
Não podiam ao menos abrir as asas,
e num dessincronizado bater
voar dali para fora
e assim permanecem,
na sombra do dia
percorrem as brumas de uma qualquer cidade,
homens pálidos de olhos vagos
seres que aspiram à plenitude incompleta.
Num barulho mudo
vagueiam lado a lado
entre dois mundos
o meu,
o teu,
enfim o nosso
e o daqueles cuja cegueira lhes turva a alma
Sem comentários:
Enviar um comentário