Hoje o silencio é absoluto
e os anjos já em meus sonhos não cantam
Hoje quero ser vento,
rodar qual tormenta em pleno auge
E sem ninguém ver precipitar-me no chão
Morto em vão
Hoje a vaga do mar já não tem som.
Nem gemem as escarpas,
quando a eles se aperta o mar.
Hoje sou eu a escarpa
de gemidos lacrimejantes
que se desfazem,
num oceano de lamentos corrosivos.
hoje a noite não cala os teus passos,
ecoando no vazio do meu peito
Nem o teu fantasma se inibe de me beijar
Nem minha pele cala a suplica p’lo toque quente
de um ser cujo o olhar,
de uma profundidade cósmica
pode avassalar as bases dos sonhos em pleno êxtase.
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